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20-08-2004

aumento de vítimas mortais


Sinistralidade

A sinistralidade rodoviária verificada no 1º semestre de 2004, no distrito de Aveiro, em vias como a A1, IP5, EN1/IC2 e EN109/IC1, revela que ainda há muito para fazer em matéria de educação rodoviária e os números, pintados de negro, evidenciam o “campo de batalha” que se tornaram as estradas nacionais. Assinale-se que Águeda é o terceiro concelho do distrito em acidentes com vítimas (17), enquanto que relativamente à natureza dos acidentes, Anadia surge também em terceiro lugar com cinco despistes, mas também como um dos concelhos onde o excesso de velocidade foi apontado como causa provável de muitos acidentes. Assim, em termos de evolução nacional da sinistralidade verificamos que os dados disponíveis até ao fim do mês de Julho indiciam um aumento do número de vítimas mortais em relação a igual período do ano anterior, o que leva a que Aveiro passe a ser o 4º distrito do país com mais mortos na estrada. Relativamente ao número de feridos graves, estes diminuíram, neste período, (-19), mantendo o distrito de Aveiro, em termos de “ranking” nacional, na sétima posição. ÁGUEDA EM DESASTROSO 3º LUGAR Os dados foram avançados na última semana pelo Centro Distrital de Segurança Rodoviária (CDSR), que ao longo de um estudo e análise exaustiva, estabelece uma comparação (localização, natureza dos acidentes, causas prováveis) com a sinistralidade registada no ano transacto, Segundo José Manuel Leão, principal responsável pelo CDSR, “no primeiro semestre de 2004, registaram-se, nada mais nada menos, do que 151 acidentes com vítimas mortais e feridos graves, dos quais resultaram 41 mortos e 130 feridos graves.” Verifica-se ainda que, comparativamente ao 1º semestre do ano passado, houve um aumento pouco significativo do número de acidentes com mortos e/ou feridos graves (+1), um maior número de vítimas mortais (+3) e uma considerável diminuição do número de feridos graves (-20). Já em matéria de localização constata-se que o maior número de acidentes ocorreu dentro das localidades (105 acidentes), a que corresponde 69,53% dos casos, enquanto que fora das localidades ocorreram apenas 46 acidentes, ou seja 30,46% dos casos. Os concelhos onde se verificaram mais acidentes com vítimas foram Aveiro (25 acidentes), Sta. Mª. da Feira (20 acidentes) e Águeda (17 acidentes). Por outro lado, Aveiro (com 20 acidentes) e Sta. Mª da Feira (com 13 acidentes) destacam-se, também, como os dois concelhos onde ocorreu um maior número de acidentes dentro das localidades. Já no que se refere à sinistralidade fora das localidades, destaca-se o concelho de Águeda com oito acidentes. O número de vítimas mortais dentro das localidades (22) foi superior ao verificado fora das localidades (19), o mesmo sucedendo quanto aos feridos graves: dentro das localidades registaram-se 94 e fora 36. Relativamente à natureza dos acidentes (colisões, despistes e atropelamentos), verifica-se que em primeiro lugar aparecem as colisões, com 74 acidentes a que correspondem 49% das ocorrências, dos quais 15 ocorreram em Aveiro e 11 em Águeda. No que se refere aos despistes (45 acidentes), Aveiro e Ílhavo surgem com seis acidentes cada, seguidos de Anadia e Ovar, com cinco acidentes cada. Por fim, quanto aos atropelamentos (27 acidentes) registaram-se sete acidentes em Sta. Mª da Feira, o que corresponde 41,17% dos atropelamentos verificados neste semestre. Relativamente às causas prováveis destacam-se, quanto à velocidade excessiva, Ovar, com nove acidentes, Anadia, com sete e Aveiro e Sta Mª da Feira com seis acidentes cada. O desrespeito pelas regras de cedência de passagem teve maior incidência no concelho de Aveiro (8 acidentes), seguido de Sta Mª da Feira e Águeda (3 acidentes cada). A condução sob o efeito de álcool foi causadora de 2 acidentes com vítimas (1 acidente em igual período de 2003). SINISTRALIDADE NO IC2, EN109, IP5 e A1 José Manuel Leão avançou ainda que relativamente à EN1/IC2, IC1/EN109, IP5 e A1, os elementos estatísticos disponibilizados pela BT/GNR demonstram que no IC2, neste primeiro semestre de 2004, se registaram um total de 40 acidentes, com um morto e três feridos graves, enquanto que no IP5 houve 108 acidentes, não se tendo registados vítimas mortais ou feridos graves. Na EN109, em igual período, houve 80 acidentes com um morto e um ferido grave, enquanto que na A1 registaram-se nada mais do que 257 acidentes, com seis vítimas mortais e sete feridos graves. AVEIRO EM 4º LUGAR A NÍVEL NACIONAL Relativamente à evolução dos acidentes, com vítimas a nível nacional, existem dados provisórios que indicam que Aveiro surge em 4º lugar neste negro ranking com 50 vítimas mortais. À sua frente estão: Porto (79 mortos), Lisboa (66 mortos) e Leiria (64 mortos). Comparativamente a 2003 Aveiro “subiu” quatro posições, uma vez que, no ano transacto, estava em 8º lugar, com 45 mortos. Em matéria de feridos graves o distrito de Aveiro surge em 7º lugar, com 155 vítimas, estando à sua frente Lisboa com 444, Porto com 236, Santarém com 228, Setúbal com 176, Leiria com 170 e Faro com 169. Em igual período de 2003 o distrito aveirense quedava-se igualmente em 7º lugar, mas com mais feridos graves (174). Os dados estatísticos do CDSD permitem ainda concluir que a sinistralidade rodoviária no distrito mantém-se estável, pois o aumento de acidentes com vítimas (+ 1 acidente) deverá ser considerado pouco ou nada significativo. Quanto às vítimas mortais, o aumento verificado (+3 mortos no primeiro semestre e +5 mortos até 01/08/04) indicia que dificilmente o distrito de Aveiro conseguirá baixar o seu número em relação a 2003, embora possa acalentar a esperança de, pelo segundo ano consecutivo, ficar abaixo dos 100 mortos/ano. Por outro lado, mantém-se a tendência para a forte diminuição de feridos graves (-20), o que poderá ser considerado um indicador de que o índice de gravidade dos acidentes verificados no distrito está a baixar. Um aspecto fortemente negativo e preocupante é o significativo número de atropelamentos verificado (27), que constitui um aumento (+10) em relação a igual período ano do anterior. Outro aspecto negativo a realçar é o aumento de acidentes e de vítimas verificado dentro das localidades. Em contrapartida, pela positiva deve mencionar-se a considerável diminuição de feridos graves fora das localidades (-25). Ainda como aspecto positivo prende-se com a diminuição de sinistralidade e de vítimas no IP5. O IC1/EN109 e IC2/EN1 não apresentam alterações significativas em relação ao 1º semestre de 2003, enquanto que na A1 destaca-se, pela positiva, a forte diminuição de acidentes (-59) e, pela negativa, o acréscimo de vítimas mortais (+3). Da análise das causas prováveis dos acidentes com vítimas facilmente se conclui que a sua origem está, sobretudo, no comportamento humano, destacando-se de entre todas a velocidade excessiva. Para o Governador Civil de Aveiro “quando falamos em diminuir o número de acidentes rodoviários e de vítimas, não podemos nunca esquecer que tal só se alcançará quando conseguirmos alterar os comportamentos de condutores, levando a que estes pratiquem uma condução defensiva”, já que, até lá, “continuaremos a ver diariamente condutores sem qualquer respeito pelos demais utilizadores da via, a realizarem manobras perigosíssimas, a conduzirem sob o efeito do álcool e a atentarem contra a vida e integridade física de todos.”

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